O mercado imobiliário é influenciado por uma série de
índices econômicos que determinam desde os custos de construção até as
condições de financiamento. Vamos desvendar os principais índices e entender
sua relevância e cálculo.
1. CUB/SC (Custo Unitário Básico de Construção de Santa
Catarina):
O CUB é frequentemente referido como a "cesta
básica" do setor imobiliário. Especificamente, o CUB/SC reflete os custos
no estado de Santa Catarina. Ele é calculado a partir do preço de materiais de
construção, mão de obra e equipamentos utilizados em obras. Este índice é
fundamental para construtoras e incorporadoras, pois ajuda a prever os custos
de novos projetos e a ajustar os valores de imóveis em andamento.
2. INCC (Índice Nacional da Construção Civil):
O INCC reflete a variação dos custos da construção civil em
todo o Brasil. Ele é calculado mensalmente e considera tanto os materiais e
equipamentos quanto a mão de obra. É um índice amplamente utilizado para
correção de contratos imobiliários.
3. IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado):
Este índice é calculado pela Fundação Getúlio Vargas e
considera a variação de preços de matérias-primas agrícolas e industriais. É
comumente usado para reajuste de aluguéis e contratos de longo prazo.
4. Taxa Selic:
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira,
definida pelo Banco Central. Ela influencia todas as outras taxas de juros no
país, incluindo aquelas relacionadas ao financiamento imobiliário. Quando a
Selic sobe, os empréstimos tendem a ficar mais caros, e quando ela cai, os financiamentos
tendem a ficar mais acessíveis.
5. Poupança:
A poupança é uma das formas de investimento mais
tradicionais do Brasil. Sua rentabilidade é influenciada pela Taxa Selic e pela
Taxa Referencial (TR). Embora não seja um índice, a poupança é relevante para o
mercado imobiliário, pois muitas pessoas utilizam seus recursos acumulados para
a compra de imóveis.
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